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09-04-2013

Aveiro: Cidade ganha casa de Eça mas perde espólio



Há boas e más notícias: o solar de Verdemilho onde o escritor Eça de Queirós passou uma parte da infância passou para o património da Câmara de Aveiro e vai ser recuperado; mas, por outro lado, um valioso espólio privado sobre o escritor português, que o proprietário, Jorge Campos Henriques, se dispôs a oferecer à autarquia, vai, afinal, para Vila do Conde.
Trinta e oito caixas com cerca de 1.200 livros (com mais de 70 edições de “O Crime do Padre Amaro” ou 160 edições de 22 países de “Os Maias”), bustos, dezenas de medalhas e postais e mais uma “parafernália de objectos” alusivos ao romancista foram doados por Jorge Campos Henriques à Câmara de Vila do Conde, de onde é natural. A directora e funcionários da Biblioteca Municipal José Régio já recolheram a colecção, que estava em Aveiro e que ficará exposta numa sala da recém restaurada casa onde viveu Antero de Quental. O edifício adquirido pela edilidade local Câmara será dedicado à chamada Geração de 70 , que inclui Eça, Antero, Ramalho Ortigão, Teófilo Braga, Alexendre Herculano ou Oliveira Martins.
“Tudo isto poderia ter ficado em Aveiro se os seus responsáveis camarários, há quase 15 anos, não andassem a fazer promessas vãs da compra e da recuperação” do solar de
Verdemilho.
“Parece que agora o solar foi cedido à autarquia aveirense. Mas já é tarde, porque um mês antes da tomada de posse do solar já eu tinha feito a doação. Resolvi com Vila do Conde, em apenas 15 dias, o que não vi resolvido em Aveiro durante longos anos”, diz ao Diário de Aveiro.
A vereadora Maria da Luz Nolasco tem “pena” que o acervo saia de Aveiro. “Foi uma oportunidade perdida”, reconheceu, acreditando, porém, que será possível juntar outro material sobre o escritor, o seu avô e o liberalismo.
No futuro, a casa será transformada em centro de estudos e espaço cultural, havendo já reuniões marcadas com possíveis colaboradores.
Premente é a recuperação do solar, em adiantado estado de degradação. A Câmara deverá candidatar-se a fundos comunitários, mas para já não há calendário ou estimativa de custos.
O primeiro piso do edifício será demolido e o brasão, que se encontra guardado no Museu da Cidade, será recolocado no lugar original.


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